Chega uma hora em que a vida exige que a gente tome uma decisão. É aquela hora onde já estamos andando curvados por causa de tanto peso nos ombros. A gente sabe o que fazer e pensa nisso o tempo todo. Mas agir nunca é fácil. Porém é preciso.
Eu tenho uma certa dificuldade de pensar em mim mesma. De agir em meu benefício. Claro que não sou uma santa extremamente altruísta. Tenho meus egoísmos. Mas em alguns aspectos, penso demais nos outros e acabo me colocando em último lugar na minha lista de prioridades.
Estou em um desses momentos de decisão. Onde o que eu decidir , vai mexer não só comigo, mas com muitas pessoas à minha volta. Vai ser muito bom para mim, mas pode ser muito ruim para os outros. E fico nesse dilema, sem saber se continuo ou se chuto o balde de uma vez.
Essa situação vem se arrastando e não é de hoje. E vem me oprimindo, me restringindo,me limitando.
Muitas vezes as pessoas falam coisas sem pensar e não se dão conta do poder que suas palavras têm. Elas não enxergam o quanto uma palavra pode machucar, ofender e minimizar uma pessoa. Ando ouvindo muitas palavras neste sentido. Palavras que me ferem, magoam e trazem de volta feridas que eu achava que já estavam curadas. Que reabrem mágoas que eu pensava que já tivesse superado. Que me fazem duvidar de coisas que eram certas. Que trazem á tona culpas antigas das quais eu já tinha me libertado. Que me fazem questionar minha capacidade. Que me fazem sentir fraca, pequena, insegura, inferior. Palvras que estão trazendo de volta um passado distante que eu achava que não ia voltar nunca mais.
Então me reprimo. Choro quase que diariamente. Não sei brigar, não sei reagir de outra maneira. Então me isolo e sofro em silêncio. Até que o silêncio protesta por mim e diz que é chegada a hora de mudar.
Eis que me pergunto se querer me libertar de uma situação como essa é egoísmo. Se me querer de volta é egoísmo. Há tempos que não vejo mais um brilho sincero de esperança nos meus olhos, alegria verdadeira no meu sorriso.
Não gosto de viver assim!!! Isso não é vida!!!
Então penso: "Será que desistindo estarei afirmando ainda mais minha incapacidade?"
Não sei. Ainda aparecem milhares de questionamentos. Dúvidas. 500 milhões de perguntas sem resposta. E meus ombros vão se curvando cada vez mais. O peso só aumenta.
De uma coisa apenas estou certa: não posso mais carregar este peso todo. Já tomei minha decisão. Quero viver, quero sorrir, me quero de volta!!!
Se vai ser um erro, só o tempo irá dizer. Se sou incapaz, novas experiências me dirão.
Cansei de tantas palavras atiradas como balas de revólver atiradas em cima de mim. Estou indo me encontrar de novo. Não quero aquele passado de volta. Tchau!
Gaste todo seu tempo esperando
Por aquela segunda chance,
Por uma mudança que resolveria tudo
Sempre há um motivo
Para não se sentir bom o bastante,
E é difícil no fim do dia.
Eu preciso de alguma distração.
Oh, perfeita liberação
A lembrança vaza de minhas veias...
Deixe-me vazia e sem peso e talvez
Eu encontrarei alguma paz esta noite.
Eu tenho uma certa dificuldade de pensar em mim mesma. De agir em meu benefício. Claro que não sou uma santa extremamente altruísta. Tenho meus egoísmos. Mas em alguns aspectos, penso demais nos outros e acabo me colocando em último lugar na minha lista de prioridades.
Estou em um desses momentos de decisão. Onde o que eu decidir , vai mexer não só comigo, mas com muitas pessoas à minha volta. Vai ser muito bom para mim, mas pode ser muito ruim para os outros. E fico nesse dilema, sem saber se continuo ou se chuto o balde de uma vez.
Essa situação vem se arrastando e não é de hoje. E vem me oprimindo, me restringindo,me limitando.
Muitas vezes as pessoas falam coisas sem pensar e não se dão conta do poder que suas palavras têm. Elas não enxergam o quanto uma palavra pode machucar, ofender e minimizar uma pessoa. Ando ouvindo muitas palavras neste sentido. Palavras que me ferem, magoam e trazem de volta feridas que eu achava que já estavam curadas. Que reabrem mágoas que eu pensava que já tivesse superado. Que me fazem duvidar de coisas que eram certas. Que trazem á tona culpas antigas das quais eu já tinha me libertado. Que me fazem questionar minha capacidade. Que me fazem sentir fraca, pequena, insegura, inferior. Palvras que estão trazendo de volta um passado distante que eu achava que não ia voltar nunca mais.
Então me reprimo. Choro quase que diariamente. Não sei brigar, não sei reagir de outra maneira. Então me isolo e sofro em silêncio. Até que o silêncio protesta por mim e diz que é chegada a hora de mudar.
Eis que me pergunto se querer me libertar de uma situação como essa é egoísmo. Se me querer de volta é egoísmo. Há tempos que não vejo mais um brilho sincero de esperança nos meus olhos, alegria verdadeira no meu sorriso.
Não gosto de viver assim!!! Isso não é vida!!!
Então penso: "Será que desistindo estarei afirmando ainda mais minha incapacidade?"
Não sei. Ainda aparecem milhares de questionamentos. Dúvidas. 500 milhões de perguntas sem resposta. E meus ombros vão se curvando cada vez mais. O peso só aumenta.
De uma coisa apenas estou certa: não posso mais carregar este peso todo. Já tomei minha decisão. Quero viver, quero sorrir, me quero de volta!!!
Se vai ser um erro, só o tempo irá dizer. Se sou incapaz, novas experiências me dirão.
Cansei de tantas palavras atiradas como balas de revólver atiradas em cima de mim. Estou indo me encontrar de novo. Não quero aquele passado de volta. Tchau!
Gaste todo seu tempo esperando
Por aquela segunda chance,
Por uma mudança que resolveria tudo
Sempre há um motivo
Para não se sentir bom o bastante,
E é difícil no fim do dia.
Eu preciso de alguma distração.
Oh, perfeita liberação
A lembrança vaza de minhas veias...
Deixe-me vazia e sem peso e talvez
Eu encontrarei alguma paz esta noite.