domingo, 28 de agosto de 2011

PRESENTE DE ANIVERSÁRIO ESPECIAL

Renata Caroline da Silva:

Este vídeo eu te dei de presente de Dia da Amizade
e agora, como presente de aniversário pelos seus 26 anos -
12 deles em que eu estive presente -
te dou a postagem dele aqui no blog,
para que todos que passem por aqui saibam
o quanto você é importante para mim!!!!

TE AMO!!!!

FELIZ ANIVERSÁRIO MINHA AMIRMÃ!!!!!!!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

LIVRE



Uma jovem caminhava livremente. Tinha acabado de escolher o caminho que finalmente sentia ser o dela. Ela era livre! Finalmente as amarras tinham se desprendido, os conceitos ultrapassados tinham caído por terra e ela finalmente fazia o que tinha vontade de fazer. Sentia-se feliz. Assustada com tanta novidade, mas possuía a coragem necessária para seguir em frente, certa de que não podia mais voltar atrás. Ela era livre. Ela era ela.
Mas em determinao ponto do caminho, tudo ficou nebuloso. A jovem estacou. Não conseguiu mais avançar. Os atalhos começaram a parecer convidativos. A estrada à frente começou a parecer assustadora. Placas indicavam diversas direções: “Venha por aqui, eu tenho amor para lhe oferecer!”; “Siga o caminho da esperança!”; “Venha para o novo mundo!”. A jovem olhava aquelas placas e não sabia por onde seguir. “Diversão”, “Amor”, “Prazer”, “Esperança”, “Verdade”, “Possibilidade”, “Presente”, “Passado”, “Futuro”. A confusão era tanta, tantas opções e no entanto, a jovem estacou. Por um longo tempo. Até que veio um vento e a empurrou para um caminho que oferecia um pouco do que cada placa mostrava e isso só fez a situação da jovem piorar.
Eu não sei que caminho foi esse para onde o vento me empurrou, mas sei que não estou mais seguindo em frente como antes. Sinto presa novamente, sendo puxada para trás, cometendo velhos erros, reprimindo sentimentos, remoendo mágoas que estavam supostamente superadas. E assim vão se perdendo várias noites de sono. Não sei o que tudo isso quer dizer, mas sei que não quero mais sentir essas coisas.
Não quero mais olhar aquelas fotos e sentir que elas me machucam. Não quero mais ver aquelas cenas e deixar que elas me atinjam. Não quero mais me prender ao passado e me entristecer ao notar que está tudo diferente. Não quero mais ler nas entrelinhas, analisando mínimos detalhes que não cabe a mim analisar. Não quero mais entregar meu coração numa bandeja de prata como se fosse um petisco para qualquer um poder espetar. Não quero mais ler aquelas mensagens e saber que elas não me pertencem. Não quero mais ver olhares apaixonados que não se lançam em minha direção. Não quero mais sentir raiva, mágoa, dor. Não quero mais chorar e passar noites em claro por alguém que não está nem aí. Não quero ser mais uma diversão sua numa noite solitária. Não quero ser “uma pessoa especial” – mais uma entre tantas – para você. Não quero mais ser aquela que odeia o fato de não conseguir te odiar, simplesmente porque te ama demais. Não quero ser aquela que você vê quando dá, aquela que você beija de vez em quando. Ou aquela para quem você disse EU TE AMO sem ter a menor idéia do que isso significava. Ou aquela que depositava em você todas as esperanças de lutar por um amor verdadeiro. Eu não quero e nem posso ser só mais alguém na sua lista.
Eu quero ser aquela jovem sem amarras, a jovem borboleta que saiu do casulo e aprendeu recentemente a voar. Aquela que não tinha medo do caminho à frente, que se recusava a voltar porque já sabia que o que tinha ficado para trás não tinha mais serventia. Aquela que não se escondia nos atalhos por ter medo de seguir em frente. Aquela que estava tão determinada a seguir o caminho certo que não enxergava as placas errantes e simplesmente seguia. E ia bem. Ia feliz. Seguia a sua firme vontade de ser livre. E ia solta, voando com o vento, sem amarras. Quero ser de novo aquela jovem que era feliz. Aquela que era ela. Aquela que era livre.

I'll go it alone, that's how it must be
I can't be right for somebody else
If I'm not right for me
I gotta be free, I just gotta be free
Daring to try, to do it or die
I gotta be me

Eu vou sozinho, é assim que deve ser
Eu não posso ser certo para alguém
Se não for certo para mim
Eu tenho que ser livre, eu tenho que ser livre
Ousando tentar, vencer ou morrer
Eu tenho que ser eu
(I've Gotta Be Me - Glee - Finn)


domingo, 14 de agosto de 2011

O HERÓI DE TODOS NÓS





Era uma vez uma pessoa assim:
Impaciente – Não suporta filas, detesta esperar, odeia coisas que demoram muito, situações lentas e lerdeza em geral, mas principalmente raciocínio lento.
Engraçada – Adora fazer as pessoas rirem, mas também usa seu humor irônico muitas vezes para esconder seus reais sentimentos. Coisa que não engana quem sabe enxergar dentro daqueles olhos.
Inteligente – Eis aí uma qualidade da qual se orgulha. Tem pensamento rápido, é perspicaz e por isso tem esse ligeiro defeitinho de não suportar ter que explicar as coisas 150 milhões de vezes porque não é possível que seja tão difícil assim de entender.
Independente – Isso é uma qualidade e um defeito, porque ao mesmo tempo em que sendo independente essa pessoa aprende a se virar sozinha, às vezes ela pensa que pode carregar o mundo nas costas e acaba com uma sobrecarga e algumas frustrações quando se dá conta de que não pode resolver tudo.
Sonhadora – Às vezes se perde, com o olhar vago, lááááá longe, onde ninguém consegue alcançar. Está simplesmente sonhando com mil coisas que poderia – ou não – alcançar.
Orgulhosa – Por ser tão independente, ter mania de querer sempre resolver tudo sozinha, raramente admitir um erro e nunca dar o braço a torcer, passa a impressão – falsa – de que não precisa de ninguém. Mas cá entre nós: isso não é verdade. Já disse alguém mais sábio: “Nenhum homem é uma ilha para que possa viver isolado.”
Generosa – Apesar das suas oscilações de humor tem um coração maior que o mundo, que se doa de diferentes formas – e é daí que surge a mania de querer dar conta do mundo inteiro.
Eu poderia ficar aqui desfiando mais um monte de adjetivos para descrever essa pessoa: talentosa; determinada; curiosa – tem sede de aprender; aventureira (que os digam os cavalos de pau em umas estradas de terra por aí); a mania de sempre querer comer um docinho após as refeições; a alegria quase infantil de seu sorriso sincero, etc, etc, etc. Mas resolvi destacar apenas os mais marcantes e notáveis porque assim fica mais fácil de saber de quem eu estou falando.
Será que já dá para saber de quem este texto fala?
É claro que esta pessoa descrita aqui sou eu!!! Estas são todas as características que me fazem perceber o quanto eu sou igual a você, pai. Determinadas situações me fizeram perceber o quanto nós somos parecidos tanto na maneira de pensar quanto no modo de agir e eu percebi que com o tempo isso vem se intensificando.
Sendo assim, estou aqui hoje para te dar de presente o seu reflexo, toda a personalidade que eu herdei de você – exceto meu amor pela leitura e escrita que nós sabemos que não foi de você que eu peguei.
Como todo textinho comemorativo básico, entra aqui a parte das lembranças. Então vai lá: você lembra daquela Páscoa em que o carpete ficou todo sujo de talco por causa das pegadas do coelhinho? O Braço de Ferro do Século onde você saiu vitorioso contra o tio Beto? As nossas viagens para Piracaia? A buzina de galinha do seu carro anunciando a chegada em Barretos? A corrida contra o tempo pra me levar até Pinhal quando eu ganhei a bolsa do ProUni? Momentos e mais momentos, sempre gostosos de relembrar.
Para terminar, meio clichê mas tudo bem, quero dizer que adoro olhar nos seus olhos e ver o brilho de orgulho que aparece neles. Esse brilho que agora aparece principalmente quando você olha ou fala do Luiz Augusto – brilho que é dividido para ele e para o Gui que te “deu” o título de vovô do ano. Brilho que aparece quando a Jaque fala que consertou a pia, o controle remoto, trocou as lâmpadas da casa, o chuveiro, a torneira, seguindo o seu caminho de MacGuiver. É bom saber que um pouquinho desse brilho ainda brilha por mim, que nasci primeiro e tive exclusividade por pelo menos três anos e que, agora aos 25, ainda tenho certa dificuldade de dividi-lo seja com quem for. Esse brilho que apareceu quando eu puxei o coro da Fascinação para a vó. Esse brilho que apareceu quando eu ganhei minha bolsa e entrei na faculdade. Esse brilho que aparece quando eu conto que tirei 10 num trabalho e me faz ficar toda feliz, feito uma criancinha boba porque meu papai tem orgulho de mim. Esse brilho que me fazia e ainda me faz pensar que você pode resolver tudo, como todo super herói faz.
Por todos esses motivos, venho aqui te dizer: PAI, EU TE AMO!!!!!
E desejo a você hoje, em meu nome e em nome do Gui e da Jaque, um FELIZ DIA DOS PAIS!!!!!
Acho que não erro em falar em nome de nós três que você foi, é e vai ser para sempre o nosso herói.



Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito (...)
Pai!
(...) Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...

(Pai - Fábio Jr.)